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Intel mostra protótipo ARM de 7 núcleos fabricado em 18A e confirma funcionamento com jogos

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A Intel divulgou nesta quinta-feira, 14 de março, um vídeo de pouco mais de dois minutos que coloca em funcionamento um System on Chip (SoC) “não x86” produzido no processo Intel 18A. As instruções exibidas na tela indicam que se trata de um processador baseado em arquitetura ARM.

O protótipo reúne sete núcleos em arranjo 1 + 2 + 4 — um núcleo de desempenho máximo, dois de alto desempenho e quatro voltados à eficiência. No vídeo, o chip executa tarefas simultâneas que incluem jogos, sinalizando maturidade da litografia para cargas de trabalho variadas.

Entre os recursos destacados estão pistas PCI Express integradas, normalmente presentes em PCs, além de uma placa de vídeo dedicada ligada à plataforma de teste. A demonstração reforça que a companhia consegue combinar essas tecnologias em designs que fogem da tradicional arquitetura x86.

Gerenciamento híbrido de núcleos

A primeira parte da apresentação foca na distribuição de tarefas entre núcleos diferentes, desafio comum em processadores híbridos. Segundo a Intel, o SoC administra processos pesados, como games e modelagem 3D, sem gargalos aparentes.

Compatibilidade com VTune Profiler

Na sequência, a empresa mostra o chip analisado pelo VTune Profiler, ferramenta proprietária que coleta dados de desempenho para otimizações. Após ajustes sugeridos pelo software, o benchmark exibido no vídeo dobra a pontuação, evidenciando compatibilidade entre a nova plataforma e soluções de monitoramento já existentes.

Com a exibição, a Intel busca comprovar sua capacidade de fabricar chips completos em outras arquiteturas e, potencialmente, atrair clientes como Apple, Qualcomm ou NVIDIA. A estratégia chama atenção porque, em ocasiões anteriores, a companhia sinalizou que a litografia 18A seria usada apenas em produtos próprios. Não está claro se houve mudança de planos ou se a demonstração antecipa o terreno para o futuro processo 14A, cuja adoção dependeria da chegada de parceiros.

A divulgação acontece num momento de tensão geopolítica que afeta a indústria de semicondutores. O governo dos Estados Unidos intensifica esforços para repatriar a produção de chips avançados, chegando a avaliar a compra de ações da Intel, o que reforça o interesse estratégico em instalações domésticas de ponta.

Com informações de TudoCelular

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