O Windows Sandbox, disponível nos PCs que executam Windows 10 ou 11 nas edições Pro, Enterprise e Education, cria um ambiente temporário e virtualizado para testar arquivos ou programas suspeitos. Ao ser fechado, todo o conteúdo desse espaço é excluído automaticamente.
No universo móvel, não há uma ferramenta oficial com o mesmo nome, mas existem alternativas capazes de isolar aplicativos e dados em Android e iOS.
Android: perfil de trabalho e apps de clonagem
Nos aparelhos com sistema do Google, o recurso de perfil de trabalho cria uma área separada para aplicações corporativas, mantendo-as longe dos apps pessoais. Para ativar ou gerenciar essa função, o usuário deve ir em Configurações > Senhas e contas e abrir a opção Configurações do perfil de trabalho. A nomenclatura pode variar, e alguns modelos não incluem essa ferramenta.
Além do perfil de trabalho, aplicativos de clonagem também cumprem o papel de isolar softwares:
- App Cloner – disponível na Google Play Store, permite criar uma cópia de um app que roda em ambiente separado;
- Island – cria uma área isolada para o aplicativo, possibilita congelar processos em segundo plano, executar clones em paralelo e ocultar programas.
iOS: isolamento nativo por aplicativo
Segundo a documentação de suporte da Apple, cada aplicativo instalado em um iPhone já opera dentro de um sandbox nativo. Esse mecanismo concede ao app um diretório exclusivo e impede que ele acesse dados de outros softwares sem autorização do usuário, evitando coleta ou alteração indevida de informações armazenadas em diferentes aplicações.

Imagem: chainarg
Assim, embora não exista um “Windows Sandbox” para smartphones, as duas principais plataformas móveis dispõem de soluções que cumprem a função de separar e proteger dados sensíveis durante o uso diário.
Com informações de Olhar Digital