A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro quase foi conduzida pela Polícia Federal (PF) por suspeita de desacato durante a operação realizada em 18 de julho, que cumpriu mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e determinou o uso de tornozeleira eletrônica por ele.
Segundo informações publicadas pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, Michelle discutiu com os agentes responsáveis pelo cumprimento das ordens judiciais. Diante do tom da conversa, os policiais alertaram que ela poderia ser presa caso a situação prosseguisse.
Relatos apontam que Michelle questionou os procedimentos adotados e elevou a voz, aumentando a tensão no local. Apesar do impasse, a prisão não foi efetivada, e a ex-primeira-dama permaneceu no imóvel ao lado do marido.
No mesmo dia, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que a ação policial expôs Michelle a constrangimento. “Se era apenas para conduzi-lo e colocar uma tornozeleira, por que entraram na casa fortemente armados? E por que criaram uma situação tão constrangedora para uma mulher de pijama?”, declarou a parlamentar em coletiva de imprensa.

Imagem: Isác Nóbrega via gazetadopovo.com.br
Damares acrescentou que Michelle atuará como porta-voz do ex-presidente. “Encontraram uma mãe que, como uma leoa, defendeu sua filha e, como esposa, protegeu seu lar. Nasceu uma grande líder”, afirmou.
Com informações de Gazeta do Povo