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Padilha chama Donald Trump de “inimigo da saúde” e sai em defesa do Mais Médicos

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), classificou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “inimigo da saúde” nesta quinta-feira, 14 de agosto de 2025. A declaração foi feita durante a inauguração da fábrica da Hemobrás, em Goiânia (PE).

Padilha reagiu à decisão do Departamento de Estado norte-americano, que na quarta-feira (13) revogou os vistos de Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e de Alberto Kleiman, ex-diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério da Saúde. Ambos são ligados ao programa Mais Médicos.

Críticas diretas a Trump

Em discurso, o ministro afirmou que Trump “se acha chefe do mundo” e lembrou que, no início do ano, o presidente norte-americano “perseguiu cientistas que desenvolvem vacinas”. Para Padilha, a medida contra os dois brasileiros representa “um ataque a um programa internacionalmente reconhecido”.

Criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT), o Mais Médicos foi encerrado em 2019. Ainda assim, Padilha defendeu que o projeto “salva vidas” e possui aprovação popular. “Saúde e soberania não se negociam”, afirmou, garantindo que o programa resistirá a “ataques injustificáveis”.

Argumentos dos Estados Unidos

Ao revogar os vistos, Washington alegou que Sales e Kleiman participaram de um “esquema coercitivo” que exploraria médicos cubanos, gerando recursos para sustentar o regime comunista na ilha. Segundo o governo dos EUA, essa prática “enriquece o corrupto regime cubano e priva o povo cubano de cuidados médicos essenciais”.

Padilha chama Donald Trump de “inimigo da saúde” e sai em defesa do Mais Médicos - Imagem do artigo original

Imagem: reprodução via gazetadopovo.com.br

Repercussão política

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva veem as sanções como uma manobra política da administração Trump. O Palácio do Planalto, segundo fontes, não pretende modificar sua posição, especialmente às vésperas do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), marcado para setembro. O episódio elevou a tensão diplomática entre Brasília e Washington.

Com informações de Gazeta do Povo

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