São Paulo — A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, atual presidente nacional do PL Mulher, acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de promover uma “ditadura judicial” durante ato realizado neste domingo (7) de 7 de Setembro na Avenida Paulista.
Em discurso de aproximadamente 15 minutos, marcado por referências religiosas, Michelle chorou ao mencionar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre medida restritiva em Brasília com tornozeleira eletrônica.
Ausência do ex-presidente
Michelle lamentou a impossibilidade de Bolsonaro comparecer à manifestação. “Quem era para estar aqui era meu marido, que hoje está amordaçado dentro de casa”, afirmou. Segundo ela, agentes policiais monitoram a residência do ex-chefe do Executivo.
Acusações de perseguição
A ex-primeira-dama classificou o momento político como de “perseguição e humilhação” e declarou que as liberdades individuais da família estão sendo cerceadas. “Não estão sendo dias fáceis”, disse.
Mencões a Alexandre de Moraes
No palanque, ao lado do pastor Silas Malafaia, Michelle pediu que o ministro Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que envolvem o ex-presidente, “se arrependa” e “deixe o pecado”. Também relatou que estaria impedida de realizar cultos domésticos: “Estou tendo minha liberdade religiosa perseguida.”

Imagem: Reprodução
Reprodução de áudio
O pronunciamento foi encerrado com a reprodução de um áudio antigo de Jair Bolsonaro encontrado na internet, em que o ex-mandatário conclama: “Deus, pátria, família e liberdade”. Michelle frisou que a gravação não havia sido feita para a manifestação.
Ela ainda solicitou orações pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e por pessoas que classificou como “presos políticos”.
Com informações de Gazeta do Povo