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Gleisi Hoffmann cobra líderes da Câmara para que exijam cassação de Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética

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Brasília, 23 ago. 2025 – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, pediu aos líderes partidários da Câmara dos Deputados que pressionem o Conselho de Ética a votar a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A representação que embasa o pedido foi protocolada na semana passada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-SP), sob a acusação de quebra de decoro parlamentar. O documento aponta suposta atuação do parlamentar, nos Estados Unidos, para estimular a adoção de sanções contra o Brasil.

Acusações contra o deputado

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março. Segundo investigação da Polícia Federal, o deputado teria buscado autoridades norte-americanas para pressionar o Judiciário brasileiro a suspender o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A PF indiciou pai e filho na quarta-feira (20). Na nova fase da apuração, Eduardo Bolsonaro teria confirmado a interlocutores que as sanções só seriam revistas caso o Congresso aprovasse uma anistia.

Declarações da ministra

Em entrevista à CNN Brasil na sexta-feira (22), Gleisi afirmou que “cabe ao colégio de líderes fazer pressão para que o Conselho de Ética vote logo” e classificou como “indecente” a permanência de um parlamentar “conspirando contra o país”. Para a ministra, a punição precisa ser “exemplar” e “pedagógica”.

Gleisi Hoffmann cobra líderes da Câmara para que exijam cassação de Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética - Imagem do artigo original

Imagem: Antio Cruz

Desdobramentos judiciais

Após o indiciamento, o ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre a manutenção da prisão domiciliar ou a conversão em preventiva de Jair Bolsonaro antes do julgamento, previsto para 2 de setembro. A defesa do ex-presidente contestou o relatório da PF, dizendo tratar-se de “peça política” e de “disse-me-disse” sem relevância.

A PF sustenta que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares, entre elas a proibição de uso de redes sociais, alegando que ele teria ativado um novo celular após a apreensão do aparelho anterior.

Com informações de Gazeta do Povo

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