A Black Friday, tradicionalmente dominada pelo varejo, vem ganhando espaço entre empresas de serviços, como turismo, educação, assinaturas e telefonia. Levantamento do Google Brasil indica que 8 em cada 10 consumidores que viajaram no último ano pretendem aproveitar a data promocional para adquirir não apenas passagens aéreas, mas pacotes completos, hospedagem, passeios e refeições. Entre os entrevistados, 14% declararam intenção de compra relacionada a viagens.
Turismo usa a data como porta de entrada
O grupo Tauá Resorts, com hotéis em cinco cidades, registrou faturamento 85% maior na Black Friday de 2024 em comparação ao ano anterior, segundo Nathalia Camargo, diretora de e-commerce do Google Brasil. O retorno sobre o investimento chegou a 40%.
A rede adotou campanha prolongada para impactar potenciais clientes antes da promoção. A estratégia elevou em 30% a taxa de conversão do site no período. Após a primeira compra, a recorrência de hóspedes que visitaram o resort mais de uma vez ao ano subiu 20 pontos percentuais, e o tíquete médio dos clientes que retornaram avançou 12%.
Educação em destaque
Metade dos brasileiros interessados em iniciar estudos afirmou que um desconto na Black Friday pode ser decisivo. Entre eles, 9% planejam efetivamente contratar serviços educacionais nesta edição da campanha, aponta o Google.
Intenção de compra segue alta
Seis em cada dez brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2024, e 48% já tinham uma lista de produtos ou serviços definida em julho. Além disso, 61% afirmam que promoções os fazem descobrir itens que não sabiam precisar, observa Gleidys Salvanha, diretora-geral de negócios para varejo tech do Google Brasil.

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Diferentes interesses regionais
As regiões Norte e Sul apresentam intenção de compra acima da média nacional, revelando potencial de conversão adicional. No Nordeste, porém, o prazo de entrega desponta como fator decisivo para a escolha do consumidor.
Com informações de InfoMoney