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GWM inaugura fábrica em Iracemápolis e projeta produzir até 300 mil veículos no Brasil

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A Great Wall Motor (GWM) abriu oficialmente, nesta sexta-feira, 15, a sua fábrica em Iracemápolis, interior de São Paulo, adquirida da Mercedes-Benz em agosto de 2021. A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com capacidade inicial para 50 mil unidades por ano, a montadora chinesa planeja atingir entre 250 mil e 300 mil veículos produzidos no País, possibilidade que inclui futuras expansões e, eventualmente, uma segunda planta, ainda sem confirmação.

Investimento de R$ 10 bilhões

Na primeira fase, até 2024, a empresa aplica R$ 4 bilhões, valor que engloba a compra das instalações localizadas a 170 km da capital paulista. Entre 2027 e 2032 estão previstos mais R$ 6 bilhões, elevando o aporte total a R$ 10 bilhões.

Modelos e fornecedores

São montados no local a picape Poer e os utilitários esportivos Haval H9 e Haval H6, este último com sistema híbrido plug-in cuja bateria é recarregada na tomada. Todas as peças chegam da China individualmente, e não em kits CKD, estratégia que, segundo a empresa, facilita a nacionalização de componentes. Ao todo, 18 fornecedores já participam do projeto, entre eles Basf, Bosch, Continental, Dupont e Goodyear.

Empregos e exportação

A planta emprega 600 pessoas e pretende chegar a cerca de 1 000 postos diretos até dezembro. Quando começarem as exportações para outros mercados latino-americanos, a projeção é alcançar 2 000 vagas.

Perspectivas de mercado

Em conversa com jornalistas antes da solenidade, o presidente da GWM International, Parker Shi, afirmou que o objetivo é produzir até 300 mil carros no Brasil. Ele evitou comentar rumores sobre uma nova fábrica, mas garantiu que a companhia avalia introduzir modelos de maior volume, com preço abaixo de R$ 150 mil.

O executivo ressaltou ainda a estabilidade econômica, política e diplomática entre China e países da América Latina, em contraste com as barreiras tarifárias impostas pelos Estados Unidos. “Não temos medo da competição. Se não investirmos aqui, não teremos futuro”, declarou.

Com informações de InfoMoney

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