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Gol estuda retomar rotas para Chile, Equador e Peru após saída do Chapter 11

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A Gol Linhas Aéreas avalia recolocar em operação os voos para Chile, Equador e Peru, rotas suspensas durante a pandemia de covid-19. O movimento integra a estratégia de ampliar a presença internacional da companhia, que pretende atender todos os países da América do Sul até 2029.

Segundo o vice-presidente comercial, Mateus Pongeluppi, os estudos para reabertura dessas ligações já começaram. A próxima janela para inclusão de capacidade está prevista para julho de 2025, mas o retorno pode ocorrer também em dezembro do mesmo ano ou em datas posteriores, dependendo da análise de demanda e viabilidade.

Hoje, aproximadamente 17% da oferta de assentos da Gol está concentrada em voos internacionais. O plano é elevar essa participação para 25% em cinco anos, com foco no corredor que liga o sul da Flórida, nos Estados Unidos, ao sul da Argentina. A expansão na América do Sul é vista pela companhia como forma de diversificar riscos, diluir custos e sustentar crescimento.

A retomada nas rotas internacionais ganhou fôlego após a empresa concluir o processo de Chapter 11 nos Estados Unidos, equivalente à recuperação judicial brasileira, o que liberou capital e aeronaves para novos mercados. Este mês, a aérea já reativou seus voos para Caracas, na Venezuela, interrompidos desde 2016.

Pongeluppi afirmou que o mercado doméstico brasileiro deve crescer entre 3% e 5% ao ano, enquanto projeções mais otimistas para a região apontam expansão de até 8%. Nesse cenário, Chile, Equador e Peru surgem como os destinos “mais prováveis” a curto prazo, pois os demais países de maior relevância já são atendidos pela malha da empresa.

Na semana passada, o presidente da Gol, Celso Ferrer, reuniu-se em Brasília com o presidente do Equador, Daniel Noboa, para tratar de oportunidades de voo entre os dois países. A companhia informou que mantém diálogo constante com governos sul-americanos sobre possíveis expansões, incluindo o equatoriano.

Questionado sobre a volta ao mercado chileno, base de operações da concorrente Latam, Pongeluppi minimizou possíveis tensões. Para ele, a conexão de um hub a uma cidade relevante é encarada como um movimento natural no setor aéreo, e não como um ataque competitivo.

Com informações de InfoMoney

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