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Reforço mostra serviço: David Bednar assume protagonismo no bullpen dos Yankees

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Uma semana após a agitada data-limite de trocas de 31 de julho, o New York Yankees já vê retorno imediato em uma das principais aquisições: o fechador David Bednar. O arremessador, contratado junto ao Pittsburgh Pirates ao lado dos também relevistas Jake Bird e Camilo Doval, transformou-se rapidamente na opção mais confiável de Aaron Boone nas entradas finais.

Na coletiva que sucedeu o “trade deadline”, o gerente geral Brian Cashman definiu o pacote de três braços como “missão cumprida” diante de um bullpen que registrara ERA acima de 6,00 em julho. Entre os recém-chegados, Bednar é quem melhor sustenta a avaliação.

Sequência de atuações

O destro estreou em 1.º de agosto, em Miami, logo após viajar de Denver. Na ocasião, cedeu duas corridas na derrota por 13 a 12 em que os Yankees desperdiçaram vantagens de 6-0 e 9-4. Três dias depois, em Arlington, lançou uma entrada sem sofrer pontos, embora o time tenha caído por 8 a 5, em 10 innings.

A exibição mais marcante aconteceu na quarta-feira (6), quando Bednar precisou de 42 arremessos para garantir a vitória e registrar a 102.ª salvada da carreira. Ele permaneceu no montinho após avisar Boone de que poderia concluir a partida, lembrando gesto semelhante de Mike Mussina em 2006.

O bom momento se repetiu no sábado (9). Com vantagem de 4 a 3, Bednar entrou no oitavo inning, enfrentou turbulência após caminhar Christian Walker, mas saiu com dois strikeouts e encerrou o nono sem sustos. “Não dá para colocá-lo em situação mais tensa. Ele nem piscou”, afirmou Boone.

Panorama do resto do reforço

Enquanto Bednar se firma, os outros novos nomes ainda buscam regularidade. Camilo Doval cedeu três corridas e perdeu em sua estreia, mas reagiu com três aparições sem pontos, apesar de um erro de arremesso que custou a liderança em jogo posterior. Já Jake Bird foi rebaixado para a Triple-A depois de sofrer sete corridas nos três primeiros jogos; ele tinha ERA de 4,73 em 45 partidas pelo Colorado Rockies.

Pressão extra no nono inning

A instabilidade de Devin Williams — agente livre ao fim da temporada — abriu espaço para Bednar assumir a maior parte das oportunidades de save. Williams, adquirido do Milwaukee Brewers em dezembro, admitiu: “Eu estou péssimo agora”, após permitir quatro corridas na sexta-feira (8).

Com ERA coletiva de 4,24, o bullpen ainda depende de maior profundidade dos titulares: apenas 43 partidas chegaram a pelo menos seis entradas, nenhuma desde 30 de julho, véspera das contratações.

Bednar, sob contrato até o fim de 2026, deve seguir como principal arma de Boone nas decisões do nono inning — sobretudo após a lesão no tendão de Aquiles sofrida por Mariano Rivera, que passará por cirurgia nas próximas semanas.

Com informações de Forbes

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