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Alyssa Thomas impulsiona Mercury com assistência recorde e ritmo acelerado

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PHOENIX (EUA), 14 de agosto de 2025 – Aos 33 anos e na 12ª temporada na WNBA, Alyssa Thomas conduz o Phoenix Mercury a números históricos de criação de jogadas. A ala, sorridente em quase todos os jogos, atingiu média de 1,14 ponto por tentativa de arremesso, sem depender de lances livres nem do perímetro, mas ancorada em visão de quadra considerada a mais eficiente da liga.

Assistências rumo a recordes

Com 121 passes que resultaram em cestas de três pontos, Thomas igualou o recorde de Courtney Vandersloot (2023) e precisa de apenas mais um para se tornar a líder isolada da WNBA. Vandersloot alcançou a marca em 39 partidas; Thomas precisou de 26 e ainda tem 13 jogos na fase regular.

Até aqui são 234 assistências — a segunda maior quantidade já registrada por uma atleta nas primeiras 26 partidas de uma temporada, atrás apenas das 240 de Vandersloot em 2021. Somados, os passes de Thomas geraram 589 pontos, 35% acima da segunda colocada, Courtney Williams, diferença de 119 pontos.

Eficácia sem desperdício

A jogadora caminha para se tornar a terceira da história da liga a combinar taxa de assistência superior a 40% com desperdício inferior a 20%, façanha obtida apenas por Sue Bird (2018) e Vandersloot (2020). A projeção ainda aponta a maior porcentagem de assistências já vista, superando a marca de 50% dos arremessos convertidos por companheiras enquanto ela está em quadra.

Impacto no estilo de jogo

Desde a chegada do técnico Nate Tibbetts, o Mercury apostou em maior espaçamento e finalizações de alto valor. O time ocupa a quarta posição na liga em frequência combinada de arremessos de três pontos e tentativas próximas ao aro (65,9%, índice conhecido como Morey Rate).

A mudança também acelerou o ritmo: Phoenix saltou do nono para o terceiro lugar em segundos médios até o arremesso. Thomas atua como motor desse sistema, disparando contra-ataques assim que o time recupera a posse e orientando as quatro novatas a ocupar os espaços.

Bastidores da leitura de jogo

Em sessão exclusiva de vídeo, Thomas detalhou como:

  • explora a distância concedida por marcadoras para iniciar infiltrações;
  • toma decisões após fazer bloqueios e rolar em direção à cesta;
  • identifica ajuda defensiva com antecedência para encontrar arremessadoras livres;
  • aproveita post-ups no estouro do cronômetro mantendo a mentalidade de passe;
  • detecta mismatches logo nos primeiros segundos da posse;
  • comanda a transição e recompensa quem corre para os cantos da quadra.

Referências e liderança

Inspirada por Steve Nash e Nikola Jokic, a ala se define como “point-forward” e prefere valorizar o sucesso das companheiras. DeWanna Bonner, que atuou mais de 200 vezes ao lado dela em Connecticut, afirma que Thomas é a primeira a chegar e uma das últimas a sair do ginásio, comportamento que estabelece o parâmetro de dedicação para o elenco.

Enquanto persegue o primeiro título da carreira, Alyssa Thomas segue no centro da conversa pelo prêmio de MVP, mas mantém o foco em assistir às colegas — literalmente — antes de buscar reconhecimento individual.

Com informações de Forbes

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