O velório do estilista italiano Giorgio Armani, morto na última quinta-feira (4), reuniu centenas de pessoas neste sábado (6) no Teatro Armani, em Milão. O espaço, palco frequente dos desfiles da marca durante a Semana de Moda, foi aberto ao público desde as primeiras horas da manhã.
O caixão foi colocado em ambiente sem iluminação direta, acompanhado por um ramo de flores brancas e um corredor de lanternas distribuídas no chão, criando atmosfera de recolhimento e respeito.
Entre as primeiras autoridades a chegar estiveram o presidente da Stellantis e da Ferrari, John Elkann, acompanhado da esposa, Lavinia Borromeo. Pouco depois, o prefeito de Milão, Beppe Sala, compareceu ao local.
“Milão está repleta de Armani; será impossível esquecê-lo. Ele parte de Milão com sua absoluta convicção no trabalho como meio de realização pessoal e profissional. É um valor que a cidade nunca perderá. Foi um grande milanês que fez muito por esta cidade”, declarou Sala.
Destino do império de moda
Com a morte de Armani e sem herdeiros diretos, a expectativa recai sobre a abertura de seu testamento. A imprensa italiana aponta que as ações da holding, avaliadas entre 6 e 7 bilhões de euros, devem ser destinadas à fundação criada pelo próprio estilista.
Imagem: MASSIMO PERCOSSI
Armani manteve controle total do grupo até o fim da vida. O conglomerado reúne marcas de vestuário, butiques em capitais internacionais, hotéis, restaurantes e imóveis em zonas nobres de cidades como Milão, Nova York, Paris, Londres e Hong Kong.
A cerimônia de despedida encerrou-se no fim da tarde, com filas formadas do lado de fora do teatro por admiradores e profissionais da moda que aguardavam para prestar homenagem.
Com informações de Gazeta do Povo
