O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quarta-feira (10) que o assassinato de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, é resultado direto do “ódio da esquerda radical” e da cobertura da mídia contra apoiadores de direita.
Kirk, 31 anos, foi baleado no pescoço durante uma palestra na Utah Valley University e morreu em decorrência dos ferimentos. O crime ocorreu diante de um público estimado em 3 mil pessoas, segundo a polícia do campus.
Declaração de Trump
Em vídeo divulgado à noite, Trump disse estar “tomado pela dor e pela raiva” e classificou Kirk como “mártir da verdade e da liberdade”. O presidente afirmou que “anos de demonização de conservadores” alimentaram um clima de violência política nos Estados Unidos.
“Chegou a hora de todos enfrentarem o fato de que a violência é a consequência trágica de demonizar, dia após dia, aqueles com quem você discorda”, afirmou. Ele lembrou ainda o atentado contra si próprio em Butler, Pensilvânia, no passado, e ataques recentes a agentes de imigração.
Trump prometeu que sua administração “encontrará cada um dos responsáveis por essa atrocidade, incluindo as organizações que os financiam e apoiam”.
Investigação e suspeito detido
O diretor do FBI, Kash Patel, informou que o principal suspeito pelo disparo foi preso, mas não divulgou detalhes sobre a identidade do detido. A investigação é conduzida em conjunto pelo FBI e pelo Departamento de Segurança Pública de Utah.
O chefe da polícia da universidade, Jeff Long, reconheceu que seis policiais faziam a segurança do evento. “Tentamos cobrir todas as frentes e, infelizmente, hoje não conseguimos. Por causa disso, temos este incidente trágico”, declarou ao New York Times.

Imagem: KAYLA BARTKOWSKI
Reações em Utah
O governador republicano Spencer Cox classificou o episódio como “assassinato político” e disse que se trata de “um dia sombrio para o nosso estado e para a nossa nação”.
Kirk era casado com Erika Kirk e deixa dois filhos pequenos. Em sua mensagem, Trump afirmou que a morte do aliado não extinguirá seu legado: “Um assassino tentou silenciá-lo com uma bala, mas fracassou”.
O caso continua sob investigação federal e estadual.
Com informações de Gazeta do Povo