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Relatório aponta que sindicatos de professores dos EUA direcionaram US$ 43,5 milhões a grupos progressistas

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Os dois maiores sindicatos de professores dos Estados Unidos, a American Federation of Teachers (AFT) e a National Education Association (NEA), destinaram aproximadamente US$ 43,5 milhões a organizações vinculadas à esquerda norte-americana entre 2022 e 2024, segundo relatório da entidade conservadora Parents Defending Education divulgado na segunda-feira, 25 de agosto.

O levantamento, baseado em registros oficiais enviados ao Departamento do Trabalho dos EUA, relaciona os repasses a fundos de campanha democratas, think tanks progressistas e grupos de ativismo social.

Principais repasses identificados

AFT

  • House Majority PAC e Senate Majority PAC: quase US$ 3 milhões somados;
  • Future Forward, fundo que apoiou a campanha presidencial da democrata Kamala Harris em 2024: US$ 250 mil.

NEA

  • State Engagement Fund, entidade que redistribui recursos a organizações progressistas: US$ 9,5 milhões.

Além desses valores, o relatório cita beneficiários ligados a pautas como controle de armas, acesso ao aborto e equidade racial.

Críticas do grupo responsável pelo estudo

Para Rhyen Staley, diretor de pesquisa da Parents Defending Education, os gastos contradizem o compromisso declarado dos sindicatos com a melhoria da educação. “Isso é um insulto para as famílias americanas e para os professores que desejam que os resultados dos alunos melhorem, em vez de serem usados como ferramenta para financiar a política de esquerda”, afirmou.

Ativismo vai além das doações

Outra investigação da mesma organização, publicada em junho, mostrou que contratos de sindicatos de educação locais passaram a incluir cláusulas obrigatórias de diversidade, equidade e inclusão (DEI). Os documentos preveem treinamentos antirracistas, políticas de contratação com critérios raciais e proteções especiais a docentes de minorias em alguns distritos.

No meio acadêmico, um estudo da Heterodox Academy examinou mais de 10 mil editais de vagas em universidades americanas e constatou que 22,3 % ainda exigem declarações de compromisso com princípios progressistas — mesmo em estados que proibiram formalmente esse tipo de requisito. Em diversos casos, instituições substituíram o termo DEI por expressões como “justiça social” ou “pertencimento”.

As informações reforçam a expansão de critérios ideológicos de esquerda em sindicatos e instituições de ensino nos Estados Unidos.

Com informações de Gazeta do Povo

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