O secretário da Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, realizou nesta segunda-feira (8) uma visita inesperada ao USS Iwo Jima, navio de assalto anfíbio da Marinha ancorado em área do Mar do Caribe próxima à Venezuela.
Em mensagem dirigida à tripulação, divulgada em vídeo pelo Departamento da Guerra na rede X, Hegseth afirmou: “O que vocês estão fazendo agora não é treinamento. Esta é uma operação real em defesa dos interesses nacionais vitais dos Estados Unidos para pôr fim ao envenenamento do povo americano”.
Reforço militar na região
Nas últimas semanas, Washington enviou oito navios de guerra e um submarino nuclear para as águas caribenhas com o objetivo declarado de impedir que drogas cheguem ao território norte-americano.
No dia 2, o presidente Donald Trump informou que militares norte-americanos atingiram um barco com entorpecentes no Caribe. Segundo ele, a embarcação pertencia à quadrilha venezuelana Tren de Aragua e 11 ocupantes foram mortos.
Três dias depois, em 5 de setembro, o governo determinou o envio de dez caças F-35 para um aeródromo em Porto Rico — instalação que também recebeu a visita de Hegseth nesta segunda-feira — para apoiar operações contra cartéis de drogas.
Tensões com Caracas
Ainda na sexta-feira (5), Trump declarou na Casa Branca que aeronaves venezuelanas que colocarem forças americanas em risco “serão abatidas”. A declaração veio após o Pentágono relatar que dois aviões militares da Venezuela sobrevoaram um dos navios dos EUA em águas internacionais.

Imagem: Governo de to Rico
No fim de semana, questionado sobre a possibilidade de autorizar ataques dentro do território venezuelano contra o Cartel de los Soles, ligado por Washington ao presidente Nicolás Maduro, Trump respondeu: “Logo vocês verão”.
Em resposta, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, anunciou no domingo (7) o reforço da presença militar em cinco estados litorâneos banhados pelo Caribe.
Com informações de Gazeta do Povo