Os presidentes Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia, celebraram publicamente a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na última quinta-feira (11), sentenciou o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022.
Em publicação na rede social X, Boric afirmou: “Meu respeito à democracia brasileira, que resistiu a uma tentativa de golpe de Estado e hoje julga e condena os responsáveis. Tentaram destruí-la, e hoje ela emerge fortalecida. Democracia sempre”.
Também no X, Petro compartilhou reportagem da rádio Caracol sobre a declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que prometeu “responder de forma adequada” à condenação. O presidente colombiano acrescentou: “Todo golpista deve ser condenado. Essas são as regras da democracia”.
A repercussão incluiu ainda a senadora colombiana María José Pizarro Rodríguez, aliada de Petro e pré-candidata à Presidência. Ela comparou o caso brasileiro à situação do ex-mandatário Álvaro Uribe, condenado em agosto, em primeira instância, a 12 anos de prisão domiciliar por suborno. Dias depois, Uribe foi libertado por decisão do Tribunal Superior do Distrito Judiciário de Bogotá enquanto recorre da sentença. “No Brasil, assim como na Colômbia, Bolsonaro e Uribe foram condenados por uma Justiça que não se curva ao poder, exercida por mulheres íntegras e corajosas”, escreveu a parlamentar, referindo-se ao voto da ministra Cármen Lúcia no STF.
Imagem: Presidência da Colômbia
A senadora classificou a decisão da corte brasileira como “triunfo contundente da democracia sobre o autoritarismo”.
Com informações de Gazeta do Povo
