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Petro afirma que EUA inventaram “Cartel de los Soles” para remover Maduro

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Bogotá, 26 de agosto de 2025 – O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou que o chamado “Cartel de los Soles” seria uma criação da extrema-direita norte-americana para justificar ações contra governos latino-americanos que não seguem as diretrizes de Washington.

“O cartel de los soles não existe, é a desculpa fictícia da extrema-direita para derrubar governos que não lhes obedecem”, escreveu o mandatário nesta segunda-feira (25) na rede social X.

A declaração ocorre no momento em que os Estados Unidos reforçam sua presença militar no Caribe, especialmente nas proximidades da Venezuela. Segundo a agência Reuters, o governo Donald Trump enviou o cruzador USS Lake Erie e o submarino nuclear USS Newport News para se juntar ao grupo anfíbio já composto pelos navios USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale. O destacamento reúne cerca de 4.500 militares norte-americanos, incluindo 2.200 fuzileiros navais, com a missão de combater cartéis de drogas classificados por Washington como organizações narcoterroristas.

O governo dos EUA acusa o regime de Nicolás Maduro de participar diretamente do tráfico internacional de cocaína por meio do “Cartel de los Soles”, considerado grupo terrorista. A recompensa oferecida por informações que levem à captura do líder venezuelano foi elevada para US$ 50 milhões.

Petro rebate a versão norte-americana e sustenta que a cocaína que atravessa a Venezuela é controlada por uma “Junta do Narcotráfico” formada por clãs colombianos e políticos locais, supostamente chefiados por pessoas que vivem na Europa e no Oriente Médio. Em 20 de agosto, ele já havia afirmado que “quem maneja o tráfico de cocaína pela Venezuela não é o cartel de los soles; essa é uma mentira como as armas de destruição em massa do Iraque”.

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Imagem: Carlos Ortega

O presidente colombiano também alertou que uma eventual invasão dos EUA à Venezuela poderia provocar a entrada de milhões de migrantes em território colombiano e derrubar o preço do petróleo abaixo de US$ 50, impactando a estatal Ecopetrol.

Com informações de Gazeta do Povo

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