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Ghislaine Maxwell nega ter presenciado conduta inadequada de Trump ou Clinton em relação a Jeffrey Epstein

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) divulgou nesta sexta-feira, 22 de agosto de 2025, a transcrição e o áudio do depoimento prestado no mês passado pela socialite britânica Ghislaine Maxwell, ex-namorada e ex-sócia do financista Jeffrey Epstein.

Durante o interrogatório conduzido pelo procurador-geral adjunto Todd Blanche, Maxwell declarou que nunca viu nem ouviu qualquer comportamento inapropriado ou ilegal do presidente Donald Trump e do ex-mandatário Bill Clinton relacionado às atividades de Epstein.

Declarações sobre Trump

Questionada especificamente sobre o atual presidente, a socialite afirmou que Trump “sempre foi muito cordial e gentil” com ela e acrescentou: “Admiro a extraordinária conquista de ele ter se tornado presidente. Gosto dele e sempre gostei”. Ao ser perguntada se já ouvira algo sobre conduta indevida do republicano, respondeu: “Absolutamente nunca, em nenhum contexto”.

Menções a Bill Clinton

Sobre Clinton, Maxwell afirmou que a amizade era entre ela e o ex-presidente, não entre o democrata e Epstein. Segundo a depoente, o único contato do político com o financista foi o uso de um avião particular para viagens à África, Ásia e Europa depois que Clinton deixou a Casa Branca. Ela também negou que o ex-presidente tenha visitado a propriedade de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas, onde teriam ocorrido grande parte dos crimes sexuais.

Outros pontos do depoimento

Maxwell rejeitou a existência de uma suposta lista de clientes de Epstein, que, segundo teorias disseminadas nas redes sociais, estariam sujeitos a chantagem. A socialite cumpre pena de 20 anos de prisão nos Estados Unidos por acusações ligadas ao esquema de tráfico sexual do financista, encontrado morto em sua cela em Nova York em 2019, enquanto aguardava julgamento.

Ghislaine Maxwell nega ter presenciado conduta inadequada de Trump ou Clinton em relação a Jeffrey Epstein - Imagem do artigo original

Imagem: JAS SZENES

Contexto político

A divulgação do depoimento ocorre em meio a cobranças direcionadas ao governo Trump. O próprio Departamento de Justiça confirmou que a morte de Epstein foi suicídio e negou a existência de uma lista de clientes famosos, contrariando alguns apoiadores do presidente. Como contraponto, defensores de Trump frequentemente citam a relação entre Epstein e Clinton, que também havia feito elogios ao financista antes das acusações virem a público.

O DOJ solicitou à Justiça a divulgação de outros depoimentos relacionados ao caso, mas os pedidos foram negados por juízes americanos.

Com informações de Gazeta do Povo

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