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EUA prometem “resposta adequada” após STF condenar Jair Bolsonaro

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O governo dos Estados Unidos sinalizou que adotará novas medidas depois da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Primeira Turma da Corte decidiu, por quatro votos a um, declarar Bolsonaro culpado por tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. O julgamento foi concluído nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025.

Pronunciamento de Washington
Logo após o veredito, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou na rede social X que “as perseguições politicizadas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes continuam” e que os Estados Unidos “responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”. Rubio não especificou quais providências a Casa Branca pretende adotar.

Trump critica decisão
Mais cedo, o presidente Donald Trump declarou estar “surpreso” com a sentença. “Assisti ao julgamento e conheço Bolsonaro muito bem. Como líder estrangeiro, considero que ele foi um bom presidente. É muito parecido com o que tentaram fazer comigo”, afirmou o chefe do Executivo norte-americano, sem anunciar possíveis ações adicionais.

Medidas já em vigor
Desde 6 de agosto, vigora uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, justificada pelo governo Trump, entre outros pontos, pelo processo contra Bolsonaro no STF. Aproximadamente 700 itens — entre eles suco e polpa de laranja, além de aeronaves civis — ficaram isentos da cobrança.

No fim de julho, o Departamento do Tesouro aplicou sanções econômicas ao ministro Alexandre de Moraes amparado na Lei Magnitsky, que permite punições contra violadores de direitos humanos. Antes disso, o Departamento de Estado havia cancelado os vistos de Moraes, de outros integrantes do STF e de seus familiares, impedindo sua entrada em território norte-americano.

A Casa Branca ainda não detalhou quais serão os próximos passos em resposta à condenação do ex-presidente brasileiro.

Com informações de Gazeta do Povo

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