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Ataque a ônibus em Jerusalém provoca mais de cinco mortes e 11 feridos

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Um atentado a tiros contra um ônibus lotado na entrada de Jerusalém deixou ao menos seis mortos ― número ainda sujeito a atualização ― e 11 feridos na manhã desta segunda-feira, 8 de setembro de 2025, segundo autoridades israelenses.

Dois palestinos oriundos da região de Ramallah, na Cisjordânia, abriram fogo quando o veículo parou em um cruzamento movimentado. Os agressores foram abatidos por um soldado que passava pelo local e por um civil armado, informaram as forças de segurança.

Testemunhas relataram pânico generalizado. “O ônibus estava cheio. Assim que o motorista abriu a porta, eles começaram a atirar. Foi aterrorizante, algo que nunca imaginei viver”, contou uma passageira à emissora Channel 12.

O serviço de emergência Magen David Adom (MDA) detalhou o estado das vítimas: seis pessoas em condição grave, duas moderadas e três com ferimentos leves.

Logo após o ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião emergencial com chefes dos serviços de segurança. O governo determinou reforço no policiamento em Jerusalém e arredores, com instalação de barreiras e patrulhas adicionais.

O Hamas não reivindicou a autoria, mas celebrou o atentado em comunicado, descrevendo-o como “operação heroica” e incentivando moradores da Cisjordânia a intensificar confrontos contra Israel.

O ministro da Defesa, Israel Katz, reagiu afirmando que “um furacão poderoso atingirá os céus da Cidade de Gaza” ainda nesta segunda, sinalizando possível resposta militar.

Na esfera política interna, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, defendeu o desmantelamento da Autoridade Palestina, afirmando que Israel não pode conviver com uma administração que “educa seus filhos para assassinar judeus”. Ele elogiou o soldado e o civil que mataram os atiradores, dizendo que a intervenção pode ter evitado tragédia maior.

Os serviços de inteligência investigam a identidade completa dos responsáveis, mas confirmam que ambos partiram de vilarejos próximos a Ramallah.

Com informações de Gazeta do Povo

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