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Ataque a igreja em Minneapolis deixa duas crianças mortas e 17 feridos

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A Secretaria de Segurança Interna dos Estados Unidos confirmou que o autor do tiroteio na Annunciation Catholic Church, em Minneapolis, era um transexual de 23 anos identificado como Robin Westman. O ataque ocorreu na manhã de quarta-feira, 27 de agosto, durante a primeira missa do ano letivo da escola vinculada à paróquia.

Como foi o ataque

Segundo o chefe de polícia local, Brian O’Hara, Westman posicionou-se do lado de fora do templo e atirou contra as janelas, mirando fiéis e alunos que participavam da celebração. Ele utilizou um fuzil, uma espingarda e uma pistola, todas compradas legalmente pouco antes do crime. Após os disparos, cometeu suicídio no estacionamento.

Mensagens encontradas

A secretária Kristi Noem informou que, em um carregador de munição, o atirador escreveu frases como “Pelas crianças”, “Onde está o seu Deus?” e “Mate Donald Trump”. Investigadores também localizaram um vídeo publicado no YouTube, descrito como um manifesto, já removido com apoio do FBI.

Identidade do atirador

Nascido Robert Westman, o agressor mudou oficialmente de nome em 2019, após pedido da mãe, Mary Westman, que trabalhou na escola da Annunciation até 2021. Ele estudou na instituição, formando-se em 2017, e mantinha na internet publicações com conteúdo antissemita e neonazista.

Vítimas

Duas crianças, de 8 e 10 anos, morreram no local. Outras 14 crianças, entre 6 e 15 anos, ficaram feridas. Três idosos, todos na faixa dos 80 anos, também foram baleados, mas têm quadro estável.

O hospital Children’s Minnesota recebeu sete menores; quatro foram liberados no mesmo dia. No Hennepin Healthcare, 10 pessoas foram atendidas, incluindo uma criança de 12 anos e um adulto em estado crítico. A criança permanece na UTI após cirurgia.

Repercussão

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, classificou o episódio como “tragédia sem precedentes”. Para o chefe de polícia, o ato de atirar contra “uma igreja cheia de crianças” é “incompreensível”.

Pais de alunos, como Danielle Gunter, pediram segurança armada nas escolas. O governador Tim Walz e o presidente Donald Trump declararam estar orando pelas vítimas.

O FBI investiga o caso como possível ato de terrorismo doméstico e crime de ódio contra católicos.

Com informações de Gazeta do Povo

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