O respaldo de eleitores republicanos às iniciativas norte-americanas em prol da Ucrânia aumentou nos últimos meses, de acordo com levantamento do Chicago Council on Global Affairs divulgado antes da cúpula entre o presidente Donald Trump e o líder russo Vladimir Putin.
Desde março, a proporção de republicanos que defendem o envio de ajuda militar a Kiev subiu 21 pontos percentuais. Hoje, 51% aprovam esse tipo de apoio; entre a população em geral, o índice chega a 62%. O suporte econômico ao governo ucraniano também avançou, registrando alta de 9 pontos entre os integrantes do partido do presidente.
Sobre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, 40% dos republicanos e 60% dos norte-americanos manifestam opinião favorável. Já em relação a Putin, apenas 14% dos entrevistados têm visão positiva, enquanto entre republicanos o número cai para 10%. Ao mesmo tempo, 74% dos simpatizantes do Partido Republicano defendem o endurecimento das sanções econômicas e diplomáticas contra Moscou.
A pesquisa do Conselho foi conduzida on-line de 18 a 30 de julho com 2.148 adultos e margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Outro estudo, do Pew Research Center, confirma a tendência. Entre março e agosto de 2025, a fatia de republicanos que considera ser responsabilidade dos EUA ajudar a Ucrânia saltou de 23% para 35%, avanço de 12 pontos. No mesmo intervalo, a parcela que julga o apoio norte-americano “excessivo” caiu de 47% para 30%.

Imagem: Bruno Sznajderman
Em 15 de agosto, Trump e Putin se reuniram no Alasca para discutir caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia. Embora não tenha sido firmado um cessar-fogo temporário, o presidente dos EUA classificou o encontro como produtivo. Para 18 de agosto, está previsto em Washington um encontro de Trump com Zelensky e outras lideranças europeias.
Com informações de Gazeta do Povo