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Alemanha sai em defesa de Israel após ataque a hospital em Gaza; França e Reino Unido condenam ação

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Berlim – O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, declarou nesta terça-feira (26/08/2025) que confia na investigação anunciada por Israel sobre o bombardeio ao hospital Nasser, em Khan Younis, sul da Faixa de Gaza, que deixou 20 mortos na segunda-feira (25).

Merz afirmou não acreditar que a ofensiva israelense tivesse como alvo civis. “Gostaria de aguardar os resultados dessa investigação antes de fazer um julgamento final”, disse, em coletiva de imprensa na capital alemã.

Críticas de Paris e Londres

Enquanto Berlim adotou tom cauteloso, França e Reino Unido condenaram publicamente o episódio. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ataque como “intolerável” e ressaltou a necessidade de proteger civis e profissionais de imprensa, lembrando que cinco jornalistas estão entre as vítimas.

O ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, escreveu na rede X estar “horrorizado” com o bombardeio. “Civis, profissionais de saúde e jornalistas precisam ser protegidos. Precisamos de um cessar-fogo imediato”, publicou.

Posicionamento israelense

No dia do ataque, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou o que chamou de “trágico acidente” e assegurou uma investigação “exaustiva”. Segundo ele, a ofensiva militar de Israel “é contra os terroristas do Hamas”.

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Imagem: Bruno Sznajderman

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, acusou Israel de bombardear o hospital e, em seguida, atacar novamente quando socorristas e jornalistas chegaram ao local. Horas depois, as Forças de Defesa de Israel reconheceram a autoria e lamentaram as mortes de pessoas “não envolvidas com o terrorismo”.

Com informações de Gazeta do Povo

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