Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 25% das empresas que geram empregos no país encerram as atividades ainda no primeiro ano de funcionamento. O número faz parte do relatório “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”.
O levantamento mostra que, em 2017, apenas 76,2% das companhias empregadoras permaneceram ativas até 2018. A sobrevivência cai drasticamente no longo prazo: somente 37,3% continuavam abertas cinco anos depois.
Em termos absolutos, 210,7 mil empresas foram extintas em 2020, seja por encerramento definitivo das operações, seja por interrupção das atividades por período superior a dois anos.
Planejamento financeiro é apontado como chave para a longevidade
Para a educadora financeira da Rico, Thaisa Durso, o planejamento financeiro adequado é determinante para aumentar as chances de sobrevivência do negócio. Ela destaca a importância de:
- entender a diferença entre custos fixos e variáveis;
- calcular a margem de lucro;
- definir o ponto de equilíbrio.
A especialista recomenda ainda separar as finanças pessoais das empresariais, mantendo contas bancárias distintas, estabelecendo um pró-labore fixo e registrando todas as movimentações financeiras. Ferramentas de gestão também são citadas como aliadas no acompanhamento do fluxo de caixa.

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Segundo Thaisa, disciplina e clareza na administração permitem que o empreendedor saiba exatamente quanto custa produzir, qual a margem praticada e quantas vendas são necessárias para cobrir despesas e gerar lucro, fatores considerados essenciais para a sustentabilidade do empreendimento.
Com informações de InfoMoney