O Brasil aparece na primeira posição mundial quanto à adoção de ações para reduzir impactos ambientais entre empreendedores em estágio inicial (empresas com até 3,5 anos de operação). Segundo a edição 2024 do Monitor Global de Empreendedorismo (GEM), 90,2% desses empresários brasileiros implementaram alguma medida sustentável no último ano.
A pesquisa, conduzida no país pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe), avalia 120 nações desde 1999. Para o levantamento de 2024, foram ouvidos 2 mil adultos e 58 especialistas no Brasil.
Economia de energia é a ação mais comum
Entre os novos empreendedores, a prática mais citada foi a economia de energia (86,5%). Já entre negócios estabelecidos há mais de 3,5 anos, 81,1% dos entrevistados afirmaram priorizar a destinação adequada de resíduos sólidos. O uso de material reciclável aparece em seguida.
Outros destaques brasileiros
O país também figura:

Imagem: presários brasileiros foram ecomia
- na terceira colocação entre os empreendedores iniciais que consideram aspectos ambientais ao planejar o futuro do negócio (91,1%);
- em terceiro lugar entre aqueles que colocam impacto ambiental ou social acima do lucro ou crescimento (86,2%);
- na quarta posição nesse mesmo critério entre empresas estabelecidas (83,4%).
Para o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, micro e pequenas empresas — que representam 96% dos CNPJs e 26,5% do PIB brasileiro — são estratégicas para avançar em uma economia de baixo carbono, mas demandam apoio técnico e inovação para ampliar resultados sustentáveis.
Com informações de Agência Sebrae de Notícias