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Israel aponta que seis das 20 vítimas de ataque a hospital em Gaza eram terroristas

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O Exército de Israel informou nesta terça-feira (26) que seis das 20 pessoas mortas no ataque ao Hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, eram integrantes de grupos terroristas, sendo uma delas envolvida na ofensiva do Hamas de 7 de outubro de 2023.

Segundo a nota militar, a investigação preliminar não esclarece quais unidades abriram fogo, a quantidade de munição utilizada nem a identidade completa dos seis suspeitos. O documento classifica o episódio como “trágico” e promete uma apuração “exaustiva”.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu divulgou comunicado lamentando as mortes e anunciando a investigação. Em seguida, o chefe do Estado-Maior, general Eyal Zamir, determinou o aprofundamento do inquérito para levantar todos os detalhes do incidente.

De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, o Hamas “utiliza sistematicamente instalações civis, como hospitais, para observação e coordenação de ataques”, o que colocaria em risco tropas israelenses. Veículos de imprensa locais relatam que o disparo contra o Hospital Nasser teria sido motivado pela identificação de uma câmera de segurança no teto do prédio, supostamente usada para transmitir informações ao alto comando do grupo islamista.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, apresenta versão diferente. A pasta diz que as forças israelenses bombardearam o hospital e, quando jornalistas e equipes de resgate chegaram para socorrer feridos e documentar a cena, novo ataque foi realizado. Entre os 20 mortos estariam cinco profissionais de imprensa, conforme a autoridade de saúde.

Após o episódio, o Exército de Israel confirmou responsabilidade pelos disparos e reiterou que “lamenta qualquer dano a não combatentes”.

Repercussão internacional

O primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, saiu em defesa de Israel. Em coletiva em Berlim, ele disse não acreditar que o objetivo fosse atingir civis e afirmou esperar o resultado da investigação antes de emitir julgamento definitivo.

França e Reino Unido adotaram tom crítico. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou o ataque como “intolerável” e destacou que civis e jornalistas devem ser preservados. Já o ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy, escreveu na rede social X estar “horrorizado” e voltou a pedir um cessar-fogo imediato.

Com informações de Gazeta do Povo

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