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Direita e esquerda convocam atos para 7 de Setembro em meio ao julgamento de Bolsonaro

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Grupos ligados à direita e à esquerda intensificam a convocação de manifestações para o Dia da Independência, em 7 de setembro, enquanto o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal está marcado para 2 de setembro.

Agenda da direita

Pastor Silas Malafaia, à frente da campanha “Reaja, Brasil”, chama apoiadores para um ato principal na avenida Paulista, em São Paulo, às 15h. As bandeiras anunciadas incluem anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro, defesa da liberdade religiosa e de expressão e pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O ambiente se tornou mais tenso após a operação da Polícia Federal que apreendeu aparelhos eletrônicos de Malafaia na quarta-feira (20), no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Moraes determinou a entrega dos passaportes do pastor em até 24 horas e proibiu contato dele com demais investigados, entre eles o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que pretende participar das mobilizações, em Belo Horizonte ou na capital paulista: “A rua é um poder político muito grande, e a direita tem se feito presente”.

Mobilização da esquerda

Organizações sociais e partidárias ligadas ao governo federal preparam atos sob o slogan “Brasil soberano”, resposta às tarifas impostas pelos Estados Unidos ao país. As pautas incluem taxação de super-ricos, isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e o fim da escala de trabalho 6×1.

Direita e esquerda convocam atos para 7 de Setembro em meio ao julgamento de Bolsonaro - Imagem do artigo original

Imagem: Rovena Rosa

Em São Paulo, a concentração será na Praça da República, às 9h, integrando o tradicional Grito dos Excluídos, que neste ano adotou o lema “Cuidar da Casa Comum e da democracia”. Segundo o presidente do PT, Edinho Silva, o objetivo é dialogar com a sociedade sobre “o que está em disputa no cenário nacional”.

As manifestações de ambos os campos políticos ocorrerão em várias capitais do país, com expectativa de público ampliada pela proximidade do julgamento de Bolsonaro e pelas recentes ações judiciais envolvendo lideranças da oposição.

Com informações de Gazeta do Povo

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