O governo dos Estados Unidos acusou nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, de “destruir” o país e anunciou novas medidas de pressão econômica contra a administração de Nicolás Maduro.
Em publicação na rede social X, o subsecretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, classificou Cabello e seus aliados de “gangue de criminosos brutais” que teriam “declarado guerra ao povo da Venezuela”. A mensagem, redigida em espanhol, foi o mais recente capítulo da troca de acusações entre Washington e Caracas, que já dura três semanas.
A Casa Branca elevou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro, apontado pelos EUA como líder do cartel de drogas conhecido como Cartel de los Soles. Além disso, o Departamento de Estado informou a apreensão de mais de US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro e o bloqueio de contas bancárias mantidas por Cabello.
No programa de televisão que apresenta semanalmente, Cabello reagiu acusando o embaixador dos EUA na Colômbia, John McNamara, de conspirar contra o presidente colombiano, Gustavo Petro, e contra a própria Venezuela, supostamente com apoio do secretário de Estado americano, Marco Rubio. Landau respondeu no X: “É por isso que você e sua gangue correm cheios de angústia enquanto eu caminho tranquilo; a história mostra como os tiranos acabam”.
Cabello negou qualquer vínculo do território venezuelano com a produção ou distribuição de entorpecentes e afirmou que a DEA seria “o único cartel de drogas que opera à luz do dia no mundo”, dependente diretamente do governo dos EUA.

Imagem: EPA EFE
As novas sanções integram a estratégia do governo Trump de intensificar o isolamento financeiro do regime chavista, ao mesmo tempo em que tenta forçar mudanças políticas em Caracas.
Com informações de Gazeta do Povo