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Startup Hidden Door lança plataforma que permite a fãs criar histórias interativas em mundos licenciados

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NOVA IORQUE – 14 de agosto de 2025 – A Hidden Door, startup fundada por Hilary Mason e Matt Brandwein, está desenvolvendo uma plataforma que permite a criação e o compartilhamento de narrativas interativas dentro de universos ficcionais licenciados.

Quem é a Hidden Door

Com sede em Nova Iorque, a empresa levantou US$ 2 milhões em rodada pré-seed em 2022, liderada pela Makers Fund e com participação de Northzone, Betaworks e do diretor-técnico da Roblox, Dan Sturman.

Hilary Mason, ex-chief scientist da bitly e fundadora da Fast Forward Labs, comanda a área de tecnologia. Matt Brandwein, que atuou em cargos de produto na PBS e na BrainPOP, responde pelo desenvolvimento de produto.

Como funciona a plataforma

A startup licencia propriedades intelectuais de autores, editoras e estúdios, adaptando cada obra a um ambiente estruturado com regras que respeitam a lógica original. Fãs podem criar personagens, desenvolver tramas e compartilhar histórias, sempre dentro dos limites definidos pelos detentores dos direitos.

Entre os títulos já disponíveis estão obras em domínio público, como “Pride and Prejudice” e “The Wizard of Oz”, além de conteúdos licenciados: “The Crow”, do Pressman Films, romances da editora 831 Stories e ficções científicas de Alan Dean Foster, Ramez Naam e Charles Stross.

Modelo de receita

O acesso inicial a cada mundo é gratuito até um número limitado de histórias. Depois, os usuários utilizam créditos, inspirados no sistema do Audible, para desbloquear jogabilidade ilimitada ou remixar criações de outros jogadores. Parte dessa receita é repassada aos detentores dos direitos.

Parceria com criadores

Segundo Mason, o processo de integração leva poucas horas para definir parâmetros de cada universo. A Hidden Door fornece ainda análises sobre o comportamento dos fãs, garantindo aos parceiros controle criativo total e um novo fluxo de receita.

Todo o conteúdo visual é produzido internamente sob direção da artista Megan Carlsen, e a empresa afirma não treinar modelos de IA diretamente nas obras licenciadas, preferindo construir representações estruturadas de cada mundo.

Público-alvo

Brandwein descreve a comunidade da plataforma como pessoas que discutem livros, filmes e séries com a mesma paixão de torcedores esportivos. Histórias e cartões podem ser compartilhados em Discord, Reddit e BookTok, permitindo a comparação de enredos e personagens.

Com expansão do catálogo prevista para os próximos meses, a Hidden Door busca criar um ecossistema em que fãs interajam com narrativas favoritas enquanto autores acompanham, em tempo real, novas interpretações de suas obras.

Com informações de Forbes

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