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Argentina mantém inflação abaixo de 2% pelo terceiro mês e registra 1,9% em julho

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Buenos Aires, 13 de agosto de 2025 – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Argentina avançou 1,9% em julho, informou nesta quarta-feira (13) o Instituto Nacional de Estatística. É o terceiro mês consecutivo em que a inflação mensal fica abaixo de 2%, marca que não era atingida desde novembro de 2017.

Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses recuou para 36,6%, inferior aos 39,4% observados em junho. Já nos primeiros sete meses de 2025, a alta de preços somou 17,3%, o menor patamar para o período desde 2020.

O ministro da Economia, Luis Andrés Caputo, comemorou os números e ressaltou a sequência de leituras baixas: 1,5% em maio, 1,6% em junho e 1,9% em julho. Segundo Caputo, a trajetória confirma a desaceleração iniciada após as medidas de ajuste adotadas pelo governo.

Salários sobem 3% no mês

No mesmo relatório, o IPC registrou aumento de 3,0% no índice de salários em relação a junho.

Reformas e impacto econômico

Desde que assumiu em dezembro de 2023, quando a inflação mensal estava em 25,5%, o presidente Javier Milei eliminou repasses a províncias, suspendeu obras federais, cortou subsídios a serviços públicos, reduziu impostos, iniciou privatizações e retirou controles cambiais. As mudanças pressionaram preços no começo de 2024, mas a partir de janeiro a inflação começou a ceder.

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Imagem: Bruno Sznajderman via gazetadopovo.com.br

Paralelamente, a economia ganhou fôlego: o Produto Interno Bruto avançou 5,8% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2024.

Repercussão externa

As políticas do governo têm recebido elogios de analistas internacionais. Em julho, o colunista Matthew Lynn, do jornal britânico The Telegraph, classificou o desempenho argentino como exemplo de “racionalidade” em meio a incertezas globais. No mesmo mês, a agência Moody’s elevou a nota de crédito do país.

Com informações de Gazeta do Povo

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