A produção biográfica “Dolly: A True Original Musical” abriu temporada nesta sexta-feira (8) no Fisher Center for Performing Arts, localizado na Belmont University, em Nashville, Tennessee. A atriz californiana Carrie St. Louis interpreta Dolly Parton na fase em que a cantora deixa o leste do estado para buscar espaço na cena musical da capital do country.
Três atrizes para contar a história
Para retratar diferentes momentos da vida da artista, a direção escalou três intérpretes: Quinn Titcomb vive Parton na infância em Locust Ridge; Carrie St. Louis assume o período inicial em Nashville; e Katie Rose Clarke representa a fase posterior, quando a estrela se muda para Hollywood.
Seleção extensa e aprovação da própria Dolly
A procura pelos nomes ocorreu em escala global. St. Louis passou por várias oficinas entre Nova York e Nashville, estudou o timbre da cantora e recebeu a confirmação de que ficaria com o papel diretamente de Parton. “Dolly Parton a escolheu”, recorda a atriz.
Enredo inédito e participação ativa da compositora
Parton escreveu o texto em parceria com Martha Schlatter, escolheu episódios pessoais inéditos e cuidou das músicas. O espetáculo aborda a relação de Dolly com o marido Carl Dean (falecido no início do ano), a amizade com Judy Ogle e a convivência com Porter Wagoner, além de sucessos como “Coat of Many Colors”.
Desafio vocal diante da lenda
Com passagens por “Rock of Ages”, “Wicked”, “Kinky Boots” e “Titanique”, St. Louis afirma que cantar as composições de Parton na presença da própria artista é “uma grande responsabilidade”. Segundo a intérprete, Parton aconselha: “confie nos seus instintos”.
Durante um ensaio, a compositora sentou-se ao piano e apresentou “Coat of Many Colors” para que St. Louis observasse a interpretação original. A atriz descreveu o momento como emocionante, marcado por lágrimas da dupla.

Imagem: forbes.com
Estreia em Nashville antes da Broadway
A montagem fica em cartaz na capital do Tennessee até 31 de agosto e segue para a Broadway em 2026. Parton decidiu iniciar a turnê na cidade como forma de retribuir o apoio recebido ao longo da carreira.
Para St. Louis, o projeto reforça a confiança em “fé acima do medo”. Ela conta que, a caminho de sua primeira audição, encontrou no chão de um avião um pingente em forma de “D”, que Parton definiu como um “Godwink” — um sinal divino de que estava no caminho certo.
Com informações de Forbes