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Governo israelense responsabiliza Macron por vandalismo contra escritório da El Al em Paris

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A sede da companhia aérea israelense El Al em Paris foi alvo de pichações com tinta vermelha na noite de quarta-feira, 6 de agosto. Embora ninguém estivesse no local no momento do ataque, o episódio provocou reação imediata do governo de Israel, que atribuiu parte da responsabilidade ao presidente francês, Emmanuel Macron.

De acordo com a Associated Press, o escritório estava vazio, e não houve feridos. Entre as frases escritas pelos vândalos estavam “Palestina livre” e “Companhia aérea do genocídio”. A El Al declarou “condenar de forma inequívoca qualquer tipo de violência, especialmente a motivada por ódio”, ressaltando que suas aeronaves “ostentam com orgulho a bandeira israelense”.

Na manhã seguinte, quinta-feira (7), o embaixador de Israel na França, Joshua Zarka, visitou o prédio e divulgou nas redes sociais uma foto da fachada pichada. Segundo ele, os “criminosos antissemitas” pretendiam enviar “mensagens violentas à população israelense fora de seu país, para que soubesse que não é bem-vinda”. O diplomata afirmou que, em conjunto com as autoridades francesas, trabalhará para identificar e processar os responsáveis.

A ministra israelense dos Transportes e Segurança Rodoviária, Miri Regev, integrante do gabinete de segurança do premiê Benjamin Netanyahu, declarou que o ataque foi estimulado pela recente decisão de Macron de reconhecer um Estado palestino na Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro. “Cidadãos franceses, acordem! Hoje é a El Al, amanhã é a Air France”, escreveu Regev no X (antigo Twitter). Ela classificou a ação como “bárbara e violenta” e pediu punição severa aos autores.

O Palácio do Eliseu ainda não se pronunciou sobre as acusações da ministra israelense. No mês passado, ao anunciar o apoio francês ao reconhecimento do Estado palestino, Macron ouviu críticas de autoridades israelenses, que descreveram a iniciativa como “recompensa ao terrorismo”.

Governo israelense responsabiliza Macron por vandalismo contra escritório da El Al em Paris - Imagem do artigo original

Imagem: Fábio Galão via gazetadopovo.com.br

Até o momento, não há informações sobre prisões ou suspeitos identificados.

Com informações de Gazeta do Povo

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