Dallas (EUA) – Quatro anos depois de começar como um projeto universitário em uma garagem, a GolfRoots vem mudando a forma como jogadores iniciantes encontram equipamentos de golfe ao conectar tacos parados em residências e clubes privados a quem deseja ingressar no esporte.
Origem em 2021
A empresa foi criada em 2021 por Benjamin Stromberg, então aluno do último ano da Texas A&M e cadete do Exército, que vendia tacos usados para colegas e em marketplaces on-line. Ao perceber a dificuldade de novatos para montar conjuntos completos, Stromberg convidou o amigo Jake Hoffman a desenvolver um site. A plataforma passou a oferecer tanto kits prontos quanto tacos avulsos.
Expansão da operação
Atualmente, a GolfRoots ocupa um depósito de 5.670 m² (61 mil pés quadrados) em Dallas, emprega 22 pessoas e organiza programas de troca em 375 a 400 clubes privados pelo país. Entre os clientes que já entregaram equipamentos está o comediante Larry David, conhecido pelas séries “Seinfeld” e “Curb Your Enthusiasm”.
Modelo de negócios
A empresa atende três perfis de público: iniciantes completos, jogadores que buscam o primeiro upgrade e golfistas experientes atrás de tacos específicos. Os produtos mais procurados são os conjuntos completos e drivers populares, como os modelos TaylorMade SIM2 Max e PING G400.
Para quem quer começar, a GolfRoots criou o kit “Just the Roots”, vendido a US$ 90 e composto por quatro tacos essenciais e cinco bolas. O programa de trade-in garante 100% de crédito no valor pago quando o cliente decide trocar esse kit por um conjunto completo.
Imagem: forbes.com
Próximos passos
Stromberg planeja firmar parcerias com pro shops e fabricantes de equipamentos. Embora essas alianças ainda não tenham sido fechadas, o fundador afirma que o foco é “criar novos golfistas”, e não disputar clientes que já compram diretamente de grandes marcas como Callaway ou Titleist.
Com o número de iniciantes perto de recordes nos Estados Unidos, a GolfRoots aposta que reduzir o custo dos equipamentos é fundamental para manter o ritmo de adesão ao esporte.
Com informações de Forbes
