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Governo Trump condena prisão domiciliar de Bolsonaro e ameaça punir quem cumprir ordem de Moraes

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O Departamento de Assuntos do Hemisfério Ocidental, órgão do Departamento de Estado dos Estados Unidos, repudiou nesta segunda-feira (4) a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou prisão domiciliar para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em publicação na rede social X, o órgão do governo norte-americano, chefiado pelo presidente Donald Trump, declarou que Moraes — descrito como “violador de direitos humanos sancionado pelos EUA” — estaria usando as instituições brasileiras para “silenciar a oposição e ameaçar a democracia”. A nota acrescenta: “Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro se defender em público não é um serviço ao público. Deixem Bolsonaro falar!”.

O Departamento de Assuntos do Hemisfério Ocidental também afirmou que os Estados Unidos “responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas” relacionadas à ordem de Moraes.

Motivo da decisão de Moraes

A determinação de prisão domiciliar foi assinada pelo ministro nesta segunda-feira (4) depois de entendimento de que Bolsonaro descumpriu medidas impostas em julho, que o proibiam de usar redes sociais ou se manifestar publicamente, inclusive por meio de terceiros.

Segundo o despacho, no domingo (3), durante manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) telefonou para o pai, que, usando tornozeleira eletrônica, saudou os presentes: “Boa tarde, Copacabana, boa tarde, Brasil. Um abraço a todos, é pela nossa liberdade. Estamos juntos”.

Governo Trump condena prisão domiciliar de Bolsonaro e ameaça punir quem cumprir ordem de Moraes - Imagem do artigo original

Imagem: KEN CEDENO via gazetadopovo.com.br

Para Moraes, ao falar aos manifestantes, o ex-presidente produziu “material pré-fabricado” destinado a pressionar o STF e a “obstruir a Justiça”, configurando descumprimento das restrições impostas anteriormente.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se manifestou sobre a reação do governo dos Estados Unidos.

Com informações de Gazeta do Povo

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