A partir da próxima quarta-feira, 6 de agosto de 2025, entra em vigor a tarifa extra anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos brasileiros. Apesar da importância dos Estados Unidos no comércio exterior do país, apenas cinco unidades da Federação têm o mercado norte-americano como principal destino de vendas: Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Santa Catarina e São Paulo.
No primeiro semestre de 2025, o Brasil exportou US$ 165,9 bilhões. Desse total, US$ 20 bilhões (12,1%) foram enviados aos Estados Unidos. A China liderou o ranking com US$ 47,7 bilhões e concentra a maior fatia das vendas em 13 estados.
Além de China e EUA, nove outros países figuram como principais compradores dos produtos de diferentes estados, distribuídos por América Latina, América do Norte, Europa e Ásia. África e Oceania não aparecem entre os destinos prioritários.
Principais destinos e produtos de cada estado (excluindo China e EUA)
Acre – Peru: castanha-do-pará
Amapá – Japão: madeira em estilhas ou partículas
Alagoas – Canadá: açúcar de cana
Amazonas – Alemanha: ouro em formas brutas, semi-acabadas ou em pó
Distrito Federal – Arábia Saudita: cortes de aves congelados

Imagem: Unsplash via gazetadopovo.com.br
Pernambuco – Argentina: veículos automotivos
Rio Grande do Norte – Panamá: óleos de petróleo
Roraima – Venezuela: extratos de malte e preparações alimentícias à base de farinhas, féculas ou extrato de malte
Sergipe – Holanda: óleos de petróleo
O destino dominante varia de acordo com o produto de maior peso na pauta de cada estado. Amapá, por exemplo, encontra no Japão mercado para sua madeira, enquanto Pernambuco abastece a Argentina com veículos. Já o petróleo define a preferência da Holanda pelos embarques de Sergipe e do Panamá pelos volumes do Rio Grande do Norte.
Com informações de Gazeta do Povo