02 de agosto de 2025 — Um consórcio liderado por Steve Pagliuca, sócio minoritário do Boston Celtics, firmou acordo para adquirir o Connecticut Sun por US$ 325 milhões, valor que estabelece um novo recorde para a venda de uma franquia de esportes femininos profissionais.
De acordo com fontes citadas pelo Boston Globe e pela Associated Press, Pagliuca pretende ainda aportar US$ 100 milhões na construção de um centro de treinamentos que permitirá à equipe deixar Uncasville, em Connecticut, e se instalar em Boston até a temporada de 2027.
Próximos passos
A concretização da compra e da mudança depende da aprovação da WNBA e de seu Conselho de Governadores. A liga ressaltou, em nota enviada à Forbes, que decisões de realocação são prerrogativa exclusiva desse colegiado. Segundo o Globe, a WNBA preferiria manter Boston como possível sede de expansão em 2033.
Valor de mercado e histórico
A Forbes avaliou o Sun como a segunda franquia menos valiosa da liga em 2025, estimando seu preço em US$ 200 milhões. O novo acordo supera com folga essa marca e chega duas décadas após a compra da equipe pela Tribo Mohegan, que desembolsou US$ 10 milhões em 2003 para levá-la de Orlando a Uncasville. Na época, o grupo indígena tornou-se o primeiro a possuir um time profissional nos Estados Unidos.
Durante a passagem por Connecticut, o Sun disputou os playoffs em 16 oportunidades. A equipe manda seus jogos em uma arena dentro do cassino operado pela Tribo Mohegan e realiza treinos tanto no local quanto em um centro comunitário. Mesmo ocupando a última colocação nesta temporada, a direção enviou recentemente uma carta a sócios-torcedores indicando que a próxima temporada seria disputada no mesmo ginásio.
Boston fora da lista de expansão
Ao contrário de Cleveland, Detroit e Filadélfia — cidades que apresentaram propostas formais de expansão em junho — Boston não havia se candidatado a receber uma nova franquia. Antes disso, a liga já havia anunciado futuras equipes em Toronto e Portland.

Imagem: Ty Roush via forbes.com
Bill Chisholm, que comprou o Boston Celtics por US$ 6,1 bilhões em março, procurou a WNBA para pedir “forte consideração” ao nome de Boston quando chegasse o momento apropriado, informou a liga.
Se aprovado, o negócio elevará para seis o número de novos mercados da WNBA previstos para receber times nos próximos seis anos.
Com informações de Forbes