Los Angeles (EUA) — O armador esloveno Luka Dončić assinou neste sábado (2) uma extensão máxima de três temporadas com o Los Angeles Lakers, incluindo uma opção de jogador para 2028-29. O novo vínculo garante a permanência do atleta até 2027-28.
Segundo o jornalista Shams Charania, da ESPN, o acordo pode alcançar US$ 165,3 milhões caso o teto salarial da NBA aumente 10% no próximo ano. Se a liga confirmar a atual projeção de alta de 7%, o teto chegaria a aproximadamente US$ 165,5 milhões em 2026-27, fazendo o contrato de Dončić começar em US$ 49,6 milhões e totalizar cerca de US$ 160,8 milhões.
Por que um contrato de três anos?
Dončić tinha direito a estender por quatro anos, mas optou por um prazo menor para maximizar ganhos futuros. Ao fim da temporada 2027-28, ele poderá rejeitar a opção de jogador e tornar-se agente livre justamente quando completar dez anos de NBA, requisito para solicitar 35% do teto salarial em um novo acordo.
Antes de ser negociado pelo Dallas Mavericks, o armador teria sido elegível a uma supermáxima de cinco anos (35% do teto), avaliada em US$ 335,9 milhões com salário inicial projetado em US$ 57,9 milhões. A troca para Los Angeles eliminou essa possibilidade; nos Lakers, sua extensão só poderia começar em 30% do teto e, em quatro anos, não passaria de US$ 222,4 milhões.
Cenários para o próximo contrato
Estimativas variam de acordo com a evolução do teto salarial:

Imagem: forbes.com
- Alta de 10% ao ano: Dončić poderia assinar por cinco anos e até US$ 417 milhões em 2028-29.
- Crescimento de 7% ao ano: valor máximo cairia para cerca de US$ 384,6 milhões.
- Crescimento de 5% ao ano: montante ficaria em torno de US$ 370,3 milhões.
Os Lakers ainda terão vantagem competitiva para mantê-lo, podendo oferecer aumentos anuais de 8% e cláusula de veto a trocas, benefícios indisponíveis para outras franquias.
Com a extensão assinada, a equipe de Los Angeles assegura Dončić por pelo menos três temporadas, enquanto o jogador preserva a chance de firmar um contrato ainda maior assim que se tornar elegível à porcentagem máxima do teto salarial.
Com informações de Forbes