Uma data preliminar para a próxima Finalissima — partida única entre os campeões da Europa e da América do Sul — foi marcada para a janela internacional da FIFA de 23 a 31 de março de 2026. Se confirmada, a disputa colocará a Argentina de Lionel Messi, vencedora da Copa América de 2024, diante da Espanha de Lamine Yamal, atual campeã da Euro 2024.
O confronto é visto como teste de luxo para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México no meio do ano seguinte. Aos 38 anos, Messi continua capitão da seleção argentina, enquanto Yamal, de 18, desponta como principal estrela espanhola e recém-assumiu a camisa 10 do Barcelona — número eternizado pelo próprio Messi.
Local ainda indefinido
Organizadores analisam quatro candidaturas para receber o jogo, segundo a emissora argentina TyC Sports:
Qatar, sede do Mundial de 2022; Arábia Saudita, confirmada para a Copa de 2034; Inglaterra, onde Wembley já abrigou a Finalissima de 2022 — vencida pela Argentina por 3 a 0 sobre a Itália; e Uruguai, que propõe o Estádio Centenário, palco da final da primeira Copa do Mundo em 1930.
No caso uruguaio, o Centenário seria fechado para reformas logo após a partida, preparando-se para receber apenas um jogo na abertura do Mundial de 2030, que terá a maioria de suas sedes em Espanha, Portugal e Marrocos, com partidas inaugurais em Uruguai, Paraguai e Argentina.
Imagem: forbes.com
Dependência do calendário europeu
A realização do duelo em março depende da disponibilidade da seleção espanhola. A equipe inicia em setembro de 2025 as Eliminatórias Europeias para a Copa 2026 e se classificará diretamente se terminar em primeiro lugar do grupo. Caso precise disputar os play-offs, marcados justamente para março de 2026, a Finalissima terá de ser adiada ou cancelada. A Argentina já está garantida no Mundial.
Se confirmada, a partida pode representar a primeira — e possivelmente única — vez em que Messi e Yamal dividirão o mesmo gramado por seleções principais, reunindo passado e futuro do Barcelona em um cenário que promete mobilizar torcedores em qualquer continente.
Com informações de Forbes
