A Administração de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA) reiterou, na segunda-feira (28), a recompensa de US$ 25 milhões a quem fornecer dados que resultem na prisão ou condenação do presidente venezuelano Nicolás Maduro. A mensagem foi publicada no perfil oficial da agência na rede X, acompanhada de imagens do cartaz de “Procurado”.
O pedido também inclui o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López. Os três são apontados pelas autoridades norte-americanas como integrantes do Cartel de Los Soles, estrutura criminosa envolvida em tráfico de drogas.
Em 2020, durante o governo de Donald Trump, Washington ofereceu inicialmente US$ 15 milhões por pistas sobre Maduro. O valor foi elevado para US$ 25 milhões em 10 de janeiro deste ano, já sob a administração Joe Biden.
Maduro foi formalmente acusado por um tribunal federal de Nova York em 2020 pelos crimes de narcoterrorismo, conspiração para enviar cocaína aos Estados Unidos, posse de metralhadoras e dispositivos destrutivos, além de conspiração para posse desse armamento.
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Na sexta-feira (25), o Departamento do Tesouro classificou o Cartel de Los Soles como organização terrorista global e impôs sanções ao grupo. As medidas bloqueiam bens sob jurisdição norte-americana, proíbem transações de cidadãos ou empresas dos EUA com os envolvidos e atingem companhias cuja participação dos alvos da sanção seja igual ou superior a 50%.
Com informações de Gazeta do Povo
