Mais de 100 mil manifestantes caminharam pelas ruas de Londres neste sábado, 13 de setembro de 2025, para exigir maior rigor na fiscalização das fronteiras britânicas. O ato foi convocado pelo ativista nacionalista Tomy Robinson e adotou o lema Unite the Kingdom (“Unir o Reino Unido”).
Empunhando bandeiras do Reino Unido e da Inglaterra, os participantes entoaram cânticos como “parem os barcos” e “devolvam-nos para casa”, em referência ao aumento da imigração irregular. O movimento também foi visto como reação à crise política que envolve o governo trabalhista do primeiro-ministro Keir Starmer.
Crise no governo
Nos últimos dias, o gabinete trabalhista sofreu a renúncia da vice-primeira-ministra Angela Rayner e dispensou o embaixador em Washington, Peter Mandelson, acusado de ligações com Jeffrey Epstein. Segundo o The Guardian, lideranças internas alertaram Starmer de que seu tempo à frente do governo “está se esgotando”.
Apoio internacional
Figuras da direita mundial, entre elas o empresário Elon Musk, manifestaram apoio ao protesto. Em vídeo divulgado on-line, Musk declarou querer “uma Grã-Bretanha maior do que já foi”, criticou a “migração massiva e descontrolada” e acusou o governo de falhar na proteção de cidadãos, inclusive crianças vítimas de gangues.
Segurança reforçada
A Polícia Metropolitana mobilizou 1.600 agentes para acompanhar a passeata, reforçados por efetivos dos condados de Leicestershire, Nottinghamshire e Devon & Cornwall. Não houve registro de confrontos graves até o fim do ato.

Imagem: Gazeta do Povo
Homenagens a Charlie Kirk
Durante a marcha, manifestantes prestaram tributo ao ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, morto a tiros na quarta-feira, 10, durante um debate universitário em Utah. Alguns participantes carregaram cruzes com o nome de Kirk. Em publicação na rede social X, Robinson escreveu: “Milhões de patriotas cruzam o Tâmisa rumo a Whitehall em uma demonstração de unidade patriótica. Esta é para você, Charlie Kirk”.
Com informações de Gazeta do Povo