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Trump pede pena de morte para suspeito de assassinar jovem ucraniana em trem na Carolina do Norte

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A Casa Branca intensificou o discurso de combate ao crime após o assassinato da ucraniana Iryna Zarutska, 23 anos, dentro de um trem em Charlotte, Carolina do Norte, em 22 de agosto de 2025. O caso ganhou nova repercussão na terça-feira (9) com a divulgação das imagens de segurança que mostram a jovem sendo golpeada no pescoço, sem qualquer interação prévia, por Decarlos Brown, 34 anos.

O agressor foi detido na plataforma logo após o ataque. Segundo registros judiciais, Brown acumula condenações por furto qualificado, invasão de domicílio e roubo à mão armada — delitos que o mantiveram preso por oito anos. Documentos ainda apontam sinais de transtornos mentais e sucessivas violações de fiança. Em janeiro, ele havia sido liberado pela juíza Teresa Stokes.

Pronunciamento de Trump

Em vídeo divulgado pela Casa Branca na terça-feira, o presidente Donald Trump afirmou que políticas de segurança em cidades administradas por democratas “colocam criminosos de volta às ruas” e defendeu “lei e ordem” como prioridade nacional. No dia seguinte, em publicação na rede Truth Social, Trump pediu pena de morte para o suspeito, classificando o ataque como ato de “violência brutal”.

Acusação federal

A administração federal informou que Brown será indiciado por crime federal. Em caso de condenação, a legislação prevê prisão perpétua ou execução. O governo também voltou a mencionar o envio de tropas da Guarda Nacional a grandes centros urbanos — medida já adotada em Washington e Los Angeles e cogitada para outras cidades, como Chicago.

Reações e contexto

Iryna Zarutska deixou a Ucrânia em 2022 com a mãe e os irmãos para fugir da guerra contra a Rússia. O ataque reacendeu o debate sobre violência urbana e saúde mental nos Estados Unidos. Em artigo publicado no New York Times na segunda-feira (8), o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, argumentou que a presença de militares “não resolve” as causas estruturais do crime, apontando pobreza, desemprego e falta de serviços de saúde mental como fatores centrais.

O conteúdo divulgado pela Casa Branca responsabiliza autoridades locais pelo histórico de liberações concedidas a Brown e sustenta que a postura de juízes e promotores “coloca em risco” a população.

Com informações de Gazeta do Povo

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