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China estuda chips de bismuto para substituir o silício

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O silício reina há décadas como principal matéria-prima na fabricação de semicondutores, a ponto de inspirar o nome Vale do Silício, região da baía de São Francisco conhecida por concentrar empresas de tecnologia. No entanto, a indústria vem investigando opções capazes de superar limitações físicas e de oferta do material.

Entre as alternativas em análise, pesquisadores chineses passaram a apostar em chips baseados em bismuto. O elemento químico, segundo os cientistas, oferece propriedades elétricas que podem reduzir o consumo de energia e aumentar a velocidade de processamento em relação ao silício.

O interesse em novos semicondutores não se restringe ao bismuto. Outros projetos testam grafeno — material obtido a partir do carbono — e até vidro em componentes voltados para aplicações de Inteligência Artificial. Todas essas iniciativas buscam atender à crescente demanda por desempenho, bem como contornar limites de escala que tornam cada vez mais complexa a miniaturização dos transistores de silício.

A tecnologia com bismuto ainda está em fase de pesquisa e não há previsão de adoção comercial em larga escala. Mesmo assim, especialistas apontam que o avanço pode abrir caminho para uma nova geração de chips, capaz de impulsionar áreas como computação de alto desempenho, telecomunicações e dispositivos móveis.

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Imagem: Internet

Com informações de TudoCelular

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