A Polícia Metropolitana de Londres informou nesta segunda-feira (1º) que 47 pessoas foram indiciadas por alegado apoio à organização Palestina Ação, classificada como grupo terrorista pelo governo britânico desde julho.
De acordo com a corporação, os suspeitos, com idades entre 18 e 81 anos, foram detidos durante um protesto realizado na capital britânica há dois meses. Todos receberam intimação para comparecer ao Tribunal de Magistrados de Westminster em outubro. Em caso de condenação, a pena pode chegar a seis meses de prisão.
“Reconhecemos plenamente o direito das pessoas de se manifestarem pacificamente, e milhares continuam a protestar em apoio à Palestina sem violar as leis antiterrorismo”, declarou a chefe de investigação Helen Flanagan, ao comentar os indiciamentos.
Com as novas acusações, chega a 114 o número de indivíduos processados em Londres por envolvimento com a Palestina Ação. O grupo, fundado em 2020, foi proibido em julho após integrantes vandalizarem aviões da Força Aérea Real (RAF) na base de Brize Norton, em Oxfordshire, causando prejuízo estimado em 7 milhões de libras (cerca de R$ 51,6 milhões).
Imagem: TOLGA AKMEN
Ao justificar a proibição, o governo britânico afirmou que a Palestina Ação promoveu “uma campanha nacional de danos materiais” que teria ultrapassado o limite da desobediência civil e se enquadrado como terrorismo.
Com informações de Gazeta do Povo
