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Tarcísio afirma que, se eleito, seu primeiro ato como presidente será indultar Bolsonaro

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que, caso chegue à Presidência da República, concederá indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro como primeiro ato de governo. A afirmação foi feita na última sexta-feira, 29 de agosto, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.

“Na hora. Primeiro ato. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse o governador, ao comentar o processo que julga a participação de Bolsonaro em suposto golpe de Estado. O julgamento está marcado para a próxima terça-feira, dia 2.

Não é a primeira vez que Tarcísio manifesta apoio ao perdão presidencial. Em encontros anteriores com empresários e banqueiros, ele já havia indicado que assinaria o indulto caso fosse eleito. “Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas, infelizmente, hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto”, acrescentou.

Negativa sobre candidatura em 2026

Apesar das declarações, o governador voltou a negar que pretenda disputar o Palácio do Planalto em 2026. “Não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente da República: o último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís”, argumentou.

Cobrança por votação da anistia

Durante a entrevista, Tarcísio também cobrou do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que coloque em pauta o projeto de anistia. Sem mencionar o parlamentar nominalmente, o governador defendeu que a matéria seja submetida ao plenário sem interferência de outros Poderes. “Entendo que os presidentes da Casa têm de submeter isso à vontade do plenário”, afirmou.

Ele acrescentou confiar em uma “saída política via Congresso”, lembrando que o Brasil já recorreu à anistia em outros momentos para encerrar conflitos.

Com informações de Gazeta do Povo

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