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Banco Central amplia rastreamento e facilita devolução de Pix em casos de golpe

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O Banco Central (BC) anunciou, na última quinta-feira, 28 de agosto, alterações no Mecanismo Especial de Devolução (MED) que prometem aumentar as chances de ressarcir vítimas de fraudes envolvendo o Pix.

Pelo novo modelo, o MED passará a acompanhar a trajetória do dinheiro após a transferência entrar em uma conta identificada como utilizada por golpistas. O acompanhamento permitirá localizar outras contas para onde os valores tenham sido redirecionados, inclusive aquelas usadas para esvaziar rapidamente o saldo recebido.

Ao rastrear esses novos destinos, o BC espera encontrar recursos ainda disponíveis e bloqueá-los para posterior devolução aos lesados. Todas as instituições envolvidas nas operações, incluindo os bancos onde os fraudadores mantêm contas, receberão as informações mapeadas, o que deve inibir o uso desses perfis em novos golpes.

Prazo de adesão

A funcionalidade de rastreamento adicional ficará opcional a partir de 23 de novembro de 2025 e se tornará obrigatória em 2 de fevereiro de 2026 para todos os participantes do sistema.

Autoatendimento para solicitar ressarcimento

Outra mudança divulgada pelo BC determina que, a partir de 1.º de outubro de 2025, todos os aplicativos de bancos e instituições que operam o Pix ofereçam um canal de autoatendimento para registro de pedidos de devolução em casos de fraude. Atualmente, a vítima precisa contatar a instituição por canais tradicionais de atendimento.

Segundo o BC, o novo fluxo digital agiliza o aviso à instituição, elevando a probabilidade de o valor transferido ainda estar disponível na conta de destino e, portanto, possa ser bloqueado e devolvido.

Com informações de Gazeta do Povo

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