O Google colocou à disposição do público o Gemini 2.5 Flash Image, modelo de inteligência artificial dedicado à criação e edição de imagens que ganhou o apelido informal de Nano Banana. A tecnologia, acessível sem custo, promete qualidade visual elevada e maior consistência entre cenas ou personagens.
Como surgiu o nome
A alcunha “Nano Banana” nasceu internamente, quando funcionários passaram a usar emojis de banana em posts de teste. O termo se espalhou por fóruns e redes sociais antes mesmo do anúncio oficial, tornando-se mais popular que o nome técnico do sistema.
Principais recursos
O modelo oferece três funções centrais:
- Geração por texto: o usuário descreve a cena em um prompt e a IA cria a imagem com base na instrução.
- Edição localizada: partes específicas podem ser alteradas — roupas, fundo, iluminação ou inclusão de novos elementos — sem necessidade de softwares avançados.
- Transferência de estilo: permite aplicar o estilo visual de uma imagem em outra, como transformar foto real em arte no estilo anime.
Onde usar
A solução está disponível em dois ambientes:
- AI Studio: voltado a desenvolvedores e criadores que buscam explorar todo o potencial do modelo.
- LM Arena: plataforma de testes aberta ao público, onde qualquer pessoa pode experimentar a IA gratuitamente.
Em ambos, basta escolher “criar” ou “editar”, enviar uma imagem ou digitar um prompt detalhado, ajustar o resultado e exportar o arquivo final.
Aplicações profissionais
Agências de marketing, marcas de moda, estúdios de entretenimento, escritórios de arquitetura e instituições de ensino já utilizam o Nano Banana para acelerar protótipos visuais, gerar variações de conceitos e ilustrar materiais.

Imagem: gguy
Diferenciais
Em comparação a concorrentes como MidJourney, DALLE e Stable Diffusion, o produto do Google se destaca por:
- maior consistência entre imagens de um mesmo personagem ou cenário;
- interface simplificada;
- integração nativa com serviços do ecossistema Google;
- foco em uso profissional, sem exigir conhecimento técnico avançado.
Próximos passos
O Google planeja expandir a ferramenta com geração de vídeos a partir de prompts, integração direta ao Google Drive e ao Workspace, versão para dispositivos móveis e compatibilidade ampliada com softwares profissionais.
A empresa aposta que, assim como ocorreu com chatbots corporativos, o Nano Banana deverá alcançar setores além da criação artística, incluindo saúde, educação e engenharia.
Com informações de Olhar Digital