O presidente da Argentina, Javier Milei, atribuiu a militantes kirchneristas o lançamento de pedras e garrafas plásticas que interrompeu um ato de campanha do partido A Liberdade Avança (LLA) em Lomas de Zamora, na província de Buenos Aires, na quarta-feira (27).
Nesta quinta-feira (28), durante o evento anual do Conselho Interamericano de Comércio e Produção, realizado em um hotel na capital argentina, Milei comentou o episódio e disse “estar acostumado” a esse tipo de agressão.
“Fui ver Boca Juniors x Palmeiras no Morumbi e os brasileiros também atiraram pedras na gente depois do jogo. Imaginem como estou acostumado a chuvas de pedras”, ironizou o presidente.
Investigação sobre Karina Milei
No mesmo discurso, o chefe do Executivo abordou as denúncias de corrupção que atingem sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, suspeita de envolvimento em um esquema na Agência Nacional de Deficiência (Andis).
“Estamos à disposição da Justiça mais uma vez e esperamos que tudo seja esclarecido o mais rápido possível. Lamentamos que os juízes tenham que perder tempo com as mais rançosas artimanhas políticas em vez de perseguir o crime”, declarou.
Imagem: Juan Ignacio Rcori
Para Milei, as acusações fazem parte de uma estratégia da “casta” — termo que o presidente usa para se referir a políticos tradicionais, em especial os kirchneristas — com o objetivo de frear “o processo de mudança” em curso no país. “Na verdade, isso nos encoraja, porque mostra que estão com medo, que estão desesperados e que não pretendem atingir Javier Milei, mas a liberdade de todos os argentinos”, concluiu.
Segundo a Presidência, ninguém ficou ferido durante o tumulto em Lomas de Zamora.
Com informações de Gazeta do Povo
