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OpenAI lança GPT-5 e Altman afirma que modelo atua como “especialista de doutorado”

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A OpenAI apresentou nesta quinta-feira (data não divulgada) o GPT-5, nova versão do sistema de inteligência artificial que dá suporte ao ChatGPT. O modelo será disponibilizado para os cerca de 700 milhões de usuários do chatbot em todo o mundo, informou a companhia.

Ao comentar o lançamento, o presidente-executivo Sam Altman declarou que o GPT-5 “parece um especialista legítimo, de nível de doutorado”, capaz de responder a praticamente qualquer questão. Segundo ele, uma das funções mais destacadas é a geração instantânea de código, característica que reforça a proposta de “software sob demanda”.

Investimento bilionário em IA

A chegada do GPT-5 ocorre em meio a uma corrida de investimentos entre os principais desenvolvedores de inteligência artificial. Alphabet, Meta, Amazon e Microsoft — esta última parceira da OpenAI — planejam desembolsar quase US$ 400 bilhões em data centers e outras infraestruturas de IA no atual exercício fiscal.

Paralelamente, a OpenAI discute internamente um programa que permitiria a funcionários venderem ações com avaliação de cerca de US$ 500 bilhões, montante bem acima dos US$ 300 bilhões atribuídos há poucos meses. Pesquisadores considerados essenciais já recebem bônus que podem chegar a US$ 100 milhões.

Foco corporativo

Apesar da forte adoção entre consumidores, que impulsionou o ChatGPT desde novembro de 2022, analistas alertam que o gasto empresarial com IA ainda é limitado. A OpenAI aposta que o GPT-5 ampliará esse mercado, oferecendo suporte avançado em redação, finanças, saúde e desenvolvimento de software.

Avaliação inicial

Dois avaliadores que testaram o novo sistema relataram à Reuters ter ficado impressionados com a capacidade do GPT-5 em programação, ciência e matemática, mas observaram que o salto em relação ao GPT-4 parece menor do que a diferença verificada em lançamentos anteriores.

Desafios de escala e novo recurso de computação

Desde o GPT-4, apresentado em março de 2023, a OpenAI enfrenta obstáculos para ampliar poder de processamento e quantidade de dados, conforme apontou o ex-cientista-chefe Ilya Sutskever. Grandes modelos exigem volumes gigantescos de texto produzido por humanos, e essa fonte estaria se aproximando de um limite.

Outro entrave é a complexidade das execuções de treinamento, sujeitas a falhas de hardware que só são percebidas após meses de trabalho. Para contornar essas barreiras, a empresa adotou a chamada “computação em tempo de teste”, que permite ao sistema usar mais recursos de processamento quando recebe problemas complexos. O GPT-5 funciona como um roteador, ativando esse modo sempre que o usuário apresenta uma tarefa mais difícil — primeira vez que o público geral terá acesso a essa tecnologia, segundo a OpenAI.

Com informações de InfoMoney

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