O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou visitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que cumpre prisão domiciliar, mas mencionou no despacho a entrada de “filhos, cunhadas, netas e netos”. O texto, publicado na quarta-feira (6), utilizou o termo “cunhadas” de forma equivocada, pois as mulheres dos filhos de Bolsonaro são, na verdade, suas noras.
Na língua portuguesa, “nora” define a esposa de um filho em relação aos pais dele, enquanto “cunhada” refere-se à irmã do cônjuge ou à esposa do irmão. Como Bolsonaro tem filhos homens casados, suas parceiras são suas noras, não cunhadas.
A troca de termos pode excluir formalmente as noras — e, por consequência, as mães dos netos do ex-presidente — da relação de pessoas autorizadas a visitá-lo durante o período de prisão domiciliar. Questionado pelo portal Poder360 sobre o possível erro, o gabinete de Moraes limitou-se a informar que o despacho permanece válido.
O equívoco foi registrado na decisão assinada em 6 de agosto e tornou-se público em 7 de agosto de 2025.

Imagem: Marcelo Camargo via gazetadopovo.com.br
Com informações de Gazeta do Povo