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OEA aponta fraude na eleição de 2024 e agravamento da repressão sob Maduro

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A Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou nesta quarta-feira, 6 de agosto de 2025, um relatório que responsabiliza o governo de Nicolás Maduro por fraude nas eleições presidenciais de 2024 e por violações persistentes de direitos humanos na Venezuela.

O documento, produzido pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acusa o regime chavista de esconder os resultados oficiais do pleito, impedindo a confirmação da vitória da chapa opositora. Segundo a CIDH, a omissão dos dados eleitorais sustenta a narrativa do governo e agrava a crise institucional.

Prisões arbitrárias e mortes de civis

A OEA relata o aumento da repressão estatal após as eleições. Milhares de pessoas permanecem detidas de forma arbitrária, entre elas adolescentes e cidadãos de baixa renda. O órgão destaca que, nas manifestações contra a suposta fraude, praticamente todas as vítimas fatais eram civis; apenas um integrante das forças de segurança foi registrado entre os mortos.

O relatório também menciona detenções prolongadas, desaparecimentos forçados e denúncias de maus-tratos a presos políticos, muitos deles sem acesso a advogados ou familiares. A comissão alerta para o avanço do autoritarismo e o desmonte das instituições democráticas no país.

Reações internacionais

Durante a sessão da OEA que apresentou o documento, Estados Unidos, Argentina, Canadá e outros países condenaram publicamente o governo venezuelano e defenderam novas sanções contra Caracas. Representantes do Brasil evitaram críticas diretas, argumentando respeito à soberania da Venezuela.

O relatório segue para análise dos Estados-membros, que poderão adotar medidas adicionais diante das conclusões da CIDH.

Com informações de Gazeta do Povo

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